Este site utiliza cookies para providenciar uma melhor experiência de usuário. As informações são salvas no seu navegador e realiza funções como reconhecer seu retorno ao site e ajudar nosso time a entender quais seções do site você acha mais interessantes ou úteis.
Acadêmicos de Agronomia realizam visita técnica em Ametista do Sul
No sábado, 27 de maio, os acadêmicos do terceiro semestre do curso de Agronomia da Faculdade IDEAU, campus Passo Fundo, realizaram uma visita técnica ao município de Ametista do Sul/RS, com o objetivo de conhecer os pontos turísticos que envolvem o extrativismo de minerais e uso do solo. A atividade faz parte da disciplina de Ciência dos Solos, ministrada pelo professor Dr. Guilherme Victor Vanzetto.
A primeira visita foi no Ametista Parque Museu, o maior museu de minerais e rochas da América Latina. A segunda parada aconteceu na Mina Belvedere, que encontra-se em atividade e permite que os visitantes conheçam o processo de extração das pedras ametistas, bem como o dia a dia dos garimpeiros. Na oportunidade, os estudantes acompanharam uma apresentação geológica sobre a formação dos minerais e participaram de uma extração. “A visita nos trouxe uma visão distinta de como o trabalho de mineração é realizado, de como é importante e como está precária sua mão de obra para tal atividade. Também, fez menção a vários assuntos abordados em aula, ligando o aprendizado teórico a prática”, destacou a acadêmica Rubiana Neiland Bohrer.
Para finalizar, visitaram as vinícolas da região que utilizam o resíduo de basalto das cavernas (pó de rocha) para adubação das vinhas. A Vinícola Ametista, pioneira nesta prática, conta com 20 ha de parreiras próprias e armazena os vinhos em uma antiga mina de extração de geodos. “A atividade foi fundamental para agregar conhecimentos referente à coleção geológica de minerais e rochas que deram origem à maioria dos solos presentes no estado do RS. Ademais, vale ressaltar a fonte de renda local, baseada na extração de pedras preciosas e construção de monumentos subterrâneos, utilizado como meio de turismo e lazer aos visitantes”, comentou o estudante Leandro Cato.
O professor também ressaltou a importância da atividade extracurricular para a formação dos futuros profissionais, a qual proporcionou uma experiência completa sobre mineralogia e geologia do solo. “Os alunos ficaram em contato direto com a camada rochosa, adentram 200 metros em uma mina de extração de pedras ametista compreendendo o processo de extração, as técnicas e cuidados necessários, aprendem a identificar veios de ametista entre rochas de basalto, a diferenciar formas mineralógicas, a perceber a inversão térmica que ocorre no ambiente, enfim, proporcionamos uma imersão ao subterrâneo, mudando a percepção quanto aos processos de formação do solo e composição das rochas”, finalizou Guilherme.
Sobre o Ametista Parque Museu
O museu dispõe de uma coleção com mais de 2.000 mil exemplares nacionais e importados de pedras, além de um complexo de atrações subterrâneas. O acervo particular conta ainda com meteoritos e o maior geodo de ametista extraído até então no município.