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Curso de Capacitação de Recursos Humanos para atuar com Deficiência Intelectual da IDEAU consolida-se pela excelência no ensino
O currículo do Curso de Capacitação de Recursos Humanos para atuar com Deficiência Intelectual da IDEAU se estrutura na forma de disciplinas as quais são operacionalizadas de modo articulado, buscando favorecer a consecução do perfil profissional definido para o egresso do Curso. Nesse sentido, as diferentes ações visam oportunizar aos alunos situações de ensino-aprendizagem favoráveis à integração teoria-prática e a consolidação dos conhecimentos construídos.
As disciplinas para a capacitação de professores e técnicos da área da saúde para atuar com Deficiência Intelectual se constituem em oportunidade rica para que os alunos identifiquem problemas relacionados ao contexto educacional relativo à deficiência intelectual e, a partir daí, tenham condições para elaborar e operacionalizar propostas pedagógicas pertinentes. Entre os objetivos do Curso está a habilitação de profissionais para atuar na área de deficiência mental visando à qualidade da educação oferecida às pessoas com deficiência. É também objetivo do Curso possibilitar aos profissionais a revisão de conceitos e teorias sobre o desenvolvimento biopsico-social humano e sobre o processo de ensino-aprendizagem, para que possam ressignificar as diferenças individuais dos alunos.
A carga horária do Curso de Capacitação de Recursos Humanos para atuar com Deficiência Intelectual da IDEAU é de 420 horas, sendo 360h/aula de teoria, prática e pesquisa e 60h de Estágio. As aulas são ministradas, aos sábados, na Faculdade IDEAU, Campus II. Os alunos desenvolvem atividades previstas para o estágio nas APAEs da região, salas de recurso, salas multifuncionais e nas classes especiais.
Segundo a Coordenadora do Curso, professora Gisele Maria Tonin da Costa, “a escola que desejamos para nossa sociedade deve ter, em seu projeto educativo, a ideia da unidade na diversidade. Não pode haver democracia e segregação, pois uma nega a outra. os professores precisam conseguir identificar a si mesmos como profissionais da aprendizagem e não mais como profissionais do ensino”. Como diz Gabrielle Mader – autora do texto: “Integração da pessoa portadora de deficiência: a vivência de um novo paradigma” – “um novo paradigma está nascendo, um paradigma que considera a diferença como algo inerente na relação entre os seres humanos. Cada vez mais a diversidade está sendo vista como algo natural”.
O fato de estarem juntos no cotidiano vai ensinando a todos o respeito às diferenças e a aceitação das limitações. Essa atenção à diversidade visa à melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem para todos, na qual a heterogeneidade, característica presente em qualquer grupo humano, é vista como fator aprendizagem para todos. Os diferentes ritmos, comportamentos, experiências imprimem ao cotidiano escolar a possibilidade de troca de repertórios, de visões de mundo, confrontos, ajuda mútua e conseqüente ampliação das capacidades individuais, completa a professora Gisele.