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Materiais alternativos ajudam a ensinar Filosofia e Arte na IDEAU Marau
A atividade mostrou que por intermédio da arte é possível trabalhar conceitos de arte, ética e reciclagem sem que a reflexão filosófica seja esquecida. “A atividade prática desperta o interesse dos alunos de forma espontânea e permite um campo vasto de situações-problema que favorecem o desenvolvimento das capacidades para argumentar, refletir e construir conceitos”, explicou a professora. Para ela, esse tipo de proposta propicia ao educando do ensino médio a compreensão, descrição e representação do belo e do estético presentes no mundo em que vive.
A atividade permitiu a expressão dos alunos em diferentes aspectos. O aluno Sedinei Antonio Richter conta que utilizou madeira, folhas secas, argila e grãos para ilustrar o mundo atual. “No quadrinho, retratei a nossa vida, a agricultura e a indústria, que são o nosso meio de sobrevivência nos dias de hoje”, relatou. O estudante Carlos Bageston retratou a zona rura l e falou sobre seu aprendizado. “Aprendi que todos nos somos capazes de fazer a arte, pois a arte vem do sentimento, e sentimentos todos têm”, considerou. O colega Patrick Gaio também aproveitou a proposta. “Pude expressar meus pensamentos, deixei fluir as idéias. Me concentrei tanto que parecia sair de mim e deixar levar pela emoção e pelos pensamentos”, observou, para Ricardo Marques, foi uma atividade legal, pois nos fez despertar o mestre que nem sabíamos que tínhamos, foi legal.
Usando materiais descartáveis, ressignificados pela arte é possível trabalhar conceitos filosóficos e éticos sobre o mundo. “A ação pratica costuma despertar o interesse dos alunos e levá-los a perceber e até manifestar outros dons, além de ser um campo vasto de situações-problema que favorecem o desenvolvimento das capacidades para argumentar, refletir e construir conceitos e assim tornando os alunos sujeitos de suas histórias, além de permitir ao educado do ensino médio a compreensão, descrição e representação do belo e do estético que estão presentes e representados direta ou indiretamente no mundo em que vive”, conclui a professora.