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Parceria de sucesso entre Faculdade IDEAU e Hospital Ortopédico traz Fisioterapeuta Chefe do Comitê Olímpico Brasileiro para sua aula inaugural.
Quando duas instituições respeitadas no mercado e reconhecidas pela qualidade nos serviços prestados se unem, o resultado só poder ser de excelência. E é desta forma que se inicia a parceria entre a Faculdade IDEAU e o Hospital Ortopédico no lançamento do curso de Especialização em Fisioterapia Ortopédica e Esportiva.
Ao oferecer a vivência prática de cada recurso teórico, o curso se destaca de todos os cursos semelhantes da região. A teoria é aplicada com base em casos atuais, por profissionais renomados com experiência prática e acadêmica e total domínio do conteúdo abordado.
Isso ficou evidente na aula inaugural, dia 27, com o Dr. Henrique Jatobá, consagrado Fisioterapeuta Chefe do Comitê Olímpico Brasileiro, que há mais de 15 anos coordena e vivencia o dinâmico ambiente do esporte olímpico. Jatobá esta presente em todos os Jogos Olímpicos desde 2000, em Sydney, e novamente estará à frente da delegação brasileira nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.
Para a Diretora de Pós-graduação da Faculdade IDEAU, Dânia Barro, “é um privilégio, ele ter aceitado nosso convite justamente em período de preparação para os Jogos Olímpicos RIO 2016, sabendo-se que a seleção brasileira está em franco e acelerado treino preparatório e sua presença junto da equipe é importantíssima. Uma demonstração de credibilidade de grandes nomes para com estas duas Instituições que oferecem esse curso”.
Já para os alunos que puderam ouvir as experiências profissionais do Dr. Henrique Jatobá nesses três dias de aula, foi como compilar textos de vários livros e diversos artigos publicados pela comunidade científica, em um protocolo simples e aplicável no cotidiano tanto para o atendimento ao atleta profissional como ao amador.
Além de Jatobá, uma lista de grandes nomes da Fisioterapia, vão ministrar aulas no curso de Especialização, como o Dr. Alexandre Nowotny, Presidente da SONAFE,Dr.NelsonFuirini, Dr.Mauren Mansur Moussale e Dr. Nelson Akio Shirabe, também da SONAFE, Dr. Edelberto Gimenes, Dr. Cesar Valenzuela, entre outros.
Esse encontro de fisioterapeutas promovidos pela parceria IDEAU/HO, foi sem dúvida, um marco significativo e promotor de muitas expectativas. A Direção do HO, a Direção da Faculdade IDEAU e os Fisioterapeutas que elaboraram o projeto desse curso deram o passo inicial em um projeto que, assim como as instituições envolvidas, já é um grande sucesso.
Na ocasião, Jatobá concedeu entrevista à Assessoria de Imprensa da IDEAU. Confira:
IDEAU: Em 2010 você fez um estágio no Cleveland Clinic Courts nos EUA e pode notar a diferença de estrutura entre os dois países. Passados cinco anos, e com o Brasil prestes a sediar os Jogos Olímpicos, essa distância hoje é menor?
HENRIQUE JATOBÁ: Nos Estados Unidos existe um planejamento, que é visto não só no esporte, mas em tudo que eles fazem. No Brasil, para os Jogos Olímpicos, estão sendo feitos muitos investimentos, mas ainda falta muito, principalmente em termos de compromisso e organização. Estamos ainda muito distantes em vários aspectos, inclusive no pós-evento e no que fazer com os centros esportivos para que não se tornem elefantes brancos, sem nenhum uso após os jogos.
IDEAU: A maior parte de sua carreira foi dentro do esporte olímpico. Entre tantos momentos, qual você cita como o mais marcante, principalmente relacionados às Olimpíadas que participou com a delegação brasileira?
HENRIQUE JATOBÁ: Impossível escolher um momento apenas. Foram 15 anos dentro do Comitê Olímpico Brasileiro e cada uma das Olimpíadas teve seu momento marcante. Sydney marcou por ser a primeira. Em Atenas foi grande a inovação em vários aspectos. 2008 em Pequim tudo era grandioso, existia muita ostentação e a cidade estava muito preparada pra os jogos. E em Londres, 2012 encontramos os jogos mais honestos, mais organizados. A estrutura e organização dos ingleses foi um show à parte.
IDEAU: O trabalho com Fisioterapia de Prevenção hoje é uma realidade e tem resultados importantes ou ainda tem pouca aplicação no Brasil?
HENRIQUE JATOBÁ: Melhor que ontem, muito aquém de amanhã. O ideal seria um trabalho de prevenção não apenas quando chegam os jogos, mas sim durante os quatro anos que antecedem as Olímpiadas. Hoje temos muitos testes que podem prever uma lesão antes que ela aconteça. Mas se não for trabalhado com antecedência a lesão pode acontecer durante os jogos e nesse momento, muitas vezes, se torna impossível a recuperação.